A DEPRESSÃO TEM CURA

Na semana municipal de Conscientização sobre a depressão de autoria Vereadora Silvana Perin, sancionada pelo Prefeito Alei Fernandes, uniram seus esforços: Santuário Nossa Senhora do Sorriso, imprensa local; Rádio Sorriso, TV SBT Sorriso e TV Rede tv Sorriso, Sindicato SINSEMS. Também profissionais da área de Psicologia, sendo Fabiola Tiecher, Patricia Martinello, Adriana Viccini, Luciane Zappe contribuindo com seus aportes acadêmicos nos mais variados meios onde a depressão tem se manifestado, seja no ambiente familiar, escolar ou de trabalho. Como conscientizar as pessoas a tratar com seriedade este assunto tão delicado porem mais comum que possamos imaginar.

E para abrilhantar esta reflexão o Poeta Jorge Cassep, compôs um poema ¨Vazio ¨unindo as vozes da alma, as vozes do corpo , traduzindo a essência do ser humano.

Corpo-Mente-Espírito

A iniciativa integra a programação da Semana Municipal de Conscientização sobre a Depressão, instituída por lei, e segue até o dia 31 de maio com entrevistas na Radio Sorriso, TV SBT Sorriso e Rede TV Sorriso bem como pelo site R9 News.

Se deu início, nesta segunda-feira (26), à semana de reflexões sobre saúde mental com o quadro especial “Depressão tem Cura”, que busca ampliar a conscientização sobre a doença e promover informações de qualidade por meio de entrevistas com profissionais da área da psicologia.

A série de entrevistas será veiculada diariamente no programa A Voz do Povo, às 11h, TV SBT 12Hs e Rede TV as 12:20Hs, com a participação de especialistas abordando temas como depressão pós-parto, depressão infantil, depressão no ambiente de trabalho, entre outros recortes importantes.

A abertura oficial contou com a presença da vereadora Silvana Perin, autora de projetos voltados à saúde mental. Um dos projetos de sua autoria instituiu oficialmente a semana de 25 a 31 de maio como período dedicado à abordagem intensiva sobre o tema, com ações e eventos de conscientização no município.

Também participaram do primeiro dia o representante do Santuário Nossa Senhora do Sorriso, Marco Brandão, que compartilhou a história da santa que inspira fé e esperança na cura da depressão, e o sorrisense Jorge Cassep, que emocionou os ouvintes com a declamação da poesia “Vazio”, de sua própria autoria.

A programação segue nesta terça-feira (27), com a presença da psicóloga Fabiola Tiecher, que falará sobre depressão pós-parto, um tema que merece atenção e empatia.

Com esta iniciativa, a Sorriso FM, TV SBT e Rede TV, reafirmam seu compromisso com o bem-estar da comunidade, promovendo informação, diálogo e apoio sobre um tema que atinge milhões de pessoas em todo o mundo.

Radio Sorriso FM – A voz do povo
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DEPRESSÃO PÓS PARTO

“Falar sobre isso é um ato de cuidado coletivo. Precisamos normalizar o diálogo sobre as emoções das mães e garantir que nenhuma mulher enfrente esse momento sozinha.”

Na manhã desta terça-feira (27), o programa A Voz do Povo da Radio Sorriso FM, TV SBT e Rede TV ,deu continuidade à série de entrevistas “Depressão tem Cura”, recebendo a psicóloga Dra. Fabiola Tiecher para uma conversa esclarecedora sobre a depressão pós-parto — um tema muitas vezes silenciado, mas que afeta profundamente a saúde mental de milhares de mulheres no período da maternidade.

Durante a entrevista, Dra. Fabiola explicou que a depressão pós-parto vai além da tristeza comum nos primeiros dias após o nascimento do bebê, conhecida como baby blues. Enquanto esta é passageira e afeta a maioria das mães, a depressão pós-parto é persistente e interfere significativamente na rotina, emoções e no vínculo da mulher com o bebê.

A psicóloga apontou sinais de alerta, como tristeza profunda, irritabilidade, sentimento de culpa, perda de interesse, distúrbios do sono e do apetite, além da dificuldade de se conectar com o bebê. Segundo ela, a depressão pós-parto pode surgir nas primeiras semanas após o parto, mas também pode se manifestar meses depois.

Entre os fatores de risco, Dra. Fabiola destacou o histórico de depressão, gravidez não planejada, complicações no parto, falta de apoio emocional, e sobrecarga de tarefas. Nesse ponto, ela reforçou a importância da rede de apoio — parceiros, familiares e amigos — como peça-chave na prevenção e recuperação. “O acolhimento e a escuta empática fazem toda a diferença”, ressaltou.

Ela também abordou os impactos da depressão pós-parto no vínculo mãe-bebê e no desenvolvimento emocional da criança, alertando que, sem o devido tratamento, as consequências podem se estender para além da infância.

Questionada sobre tratamentos, Dra. Fabiola afirmou que é possível tratar o quadro com psicoterapia e apoio multiprofissional, e que o uso de medicamentos pode ser necessário em alguns casos, sempre com orientação médica. Ela também comentou sobre o preconceito que muitas mulheres enfrentam ao admitir que estão doentes, o que pode atrasar o diagnóstico e dificultar a recuperação.

Outro ponto relevante da conversa foi a saúde mental dos pais. A psicóloga lembrou que homens também podem apresentar sinais de depressão ou ansiedade após o nascimento do filho e que o bem-estar de toda a família deve ser observado.

Encerrando a entrevista, Dra. Fabiola defendeu a importância de quebrar o silêncio em torno da saúde mental materna e promover espaços de acolhimento.  A série de entrevistas “Depressão tem Cura” segue nos próximos programas, com novos especialistas e depoimentos de quem superou a doença.

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DEPRESSÃO INFANTIL

A especialista destacou sinais de alerta, fatores de risco, formas de prevenção e a importância do apoio da família no tratamento das crianças que enfrentam esse transtorno emocional

Dando sequência à série de entrevistas da semana “Depressão Tem Cura”, o programa A Voz do Povo da Radio Sorriso FM, TV SBT e Rede TV, recebeu nesta terça-feira (28) a psicóloga Patricia Martinello, que abordou um tema sensível e de extrema relevância: a depressão infantil.

Durante a conversa, Patricia destacou que, ao contrário do que muitos imaginam, crianças também podem sofrer de depressão. Entre os principais sinais de alerta, estão mudanças bruscas de comportamento, isolamento, irritabilidade excessiva, queda no rendimento escolar, alterações no sono e no apetite, além da perda de interesse por atividades que antes eram prazerosas.

A psicóloga explicou que é comum os pais confundirem a tristeza momentânea com um quadro depressivo. A diferença, segundo ela, está na intensidade, frequência e duração dos sintomas. “A tristeza é passageira, faz parte do desenvolvimento emocional. Já a depressão persiste por semanas ou meses e impacta diversas áreas da vida da criança”, afirmou.

Entre os fatores que contribuem para o desenvolvimento da depressão na infância, Patricia citou questões genéticas, histórico familiar, ambiente familiar conturbado, perdas afetivas, dificuldades escolares e, principalmente, situações de bullying ou exclusão social.

Os impactos da depressão na infância podem ser profundos, afetando o desenvolvimento emocional, social e acadêmico da criança. Por isso, a psicóloga enfatizou a importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento especializado.

Patricia ressaltou ainda o papel fundamental da família no tratamento e na prevenção da depressão infantil. “A escuta ativa, o acolhimento e a presença dos pais fazem toda a diferença”, disse. Em muitos casos, a terapia infantil envolve também os responsáveis, promovendo mudanças no ambiente familiar e fortalecendo os vínculos afetivos.

Segundo ela, embora a depressão possa surgir em diferentes idades, é mais comum a partir dos 6 anos, quando a criança começa a desenvolver maior consciência emocional e social. A prevenção, por sua vez, passa pelo estabelecimento de vínculos seguros, rotina estável, incentivo à expressão emocional e atenção aos sinais de sofrimento psíquico.

Quanto ao tratamento, Patricia explicou que a psicoterapia é o principal recurso, podendo ser aliada a outras abordagens, como o acompanhamento psiquiátrico em casos mais severos. O acompanhamento contínuo e o apoio da escola e da família são indispensáveis para o sucesso do tratamento.

A entrevista reforçou a importância de olhar com mais atenção para a saúde mental das crianças, promovendo espaços de diálogo, acolhimento e cuidado desde os primeiros anos de vida.

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DEPRESSÃO NO AMBIENTE DE TRABALHO

A profissional esclareceu diferenças entre tristeza, burnout e depressão, e destacou os sinais de alerta, os impactos da cultura organizacional e a importância do acolhimento nas empresas

Na edição desta quinta-feira (29) da série Depressão tem Cura, o programa  A Voz do Povo da Radio Sorriso FM, TV SBT e Rede TV, recebeu a psicóloga Adriana Viccini para falar sobre um tema cada vez mais urgente: a depressão no ambiente de trabalho. Com base em sua experiência clínica, Adriana destacou as diferenças entre tristeza, burnout e depressão, ajudando a esclarecer como esses estados emocionais se manifestam e impactam a rotina profissional.

Durante a entrevista, a psicóloga explicou que a depressão vai além do cansaço ou do estresse pontual: trata-se de um transtorno que pode comprometer de forma profunda a motivação, a energia e até a capacidade de concentração dos trabalhadores, muitas vezes mascarado por uma aparente produtividade.

Adriana também apontou os principais sinais de alerta, como o isolamento, o desinteresse repentino por tarefas rotineiras, alterações no sono e no apetite, além da perda de sentido em relação ao trabalho. Ela lembrou que esses sintomas podem passar despercebidos em ambientes corporativos muito focados em metas e resultados.

Outro ponto discutido foi o papel da cultura organizacional no adoecimento mental dos colaboradores. Pressões excessivas, jornadas longas, assédio moral e falta de apoio emocional foram citados como fatores agravantes. “Muitas vezes, o medo de ser visto como fraco ou de perder o emprego impede que o trabalhador busque ajuda”.

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DEPRESSÃO NA FAMÍLIA

A conversa integrou a série “Depressão tem Cura”, com foco especial no papel da família no enfrentamento da doença

Dando continuidade à série “Depressão tem Cura”, o programa  A Voz do Povo da Radio Sorriso FM, TV SBT e Rede TV, recebeu nesta sexta-feira (30) a psicóloga Dra. Luciane Zappe. A entrevista teve como foco o papel da família no enfrentamento da depressão, com orientações práticas, reflexões e alertas sobre os riscos e as possibilidades de apoio emocional no ambiente doméstico.

Segundo a especialista, a depressão pode se manifestar de diferentes formas dentro de casa — desde o isolamento e alterações de humor até a perda de interesse em atividades rotineiras. “Os primeiros sinais geralmente aparecem na forma de apatia, irritabilidade ou mudanças no sono e apetite. Muitas vezes, a própria família é a primeira a notar, mas nem sempre compreende o que está vendo”, explicou.

Dra. Luciane alertou sobre o impacto emocional que a doença de um membro pode provocar nos demais. “É comum que pais, filhos e cônjuges se sintam confusos, impotentes ou até culpados. Em alguns casos, essa carga emocional leva ao adoecimento de outros membros da família, especialmente quando não há diálogo ou suporte adequado”, afirmou.

Um dos pontos centrais da entrevista foi o estigma ainda existente em torno da doença. “Muitas famílias confundem depressão com preguiça, desânimo ou drama. Isso atrapalha muito o processo de recuperação e pode fazer a pessoa se calar ainda mais. O acolhimento começa pela escuta sem julgamento”, ressaltou a psicóloga.

Ela também orientou sobre atitudes que ajudam — e que atrapalham — o enfrentamento da depressão. “Empatia, paciência e incentivo à busca por ajuda são fundamentais. Por outro lado, cobranças excessivas, negação da doença ou tentativas de ‘resolver com força de vontade’ são extremamente prejudiciais”, pontuou.

Quando questionada sobre o que fazer diante da recusa de um familiar em buscar tratamento, Dra. Luciane recomendou persistência amorosa e diálogo empático. “Evitar confrontos e expressar preocupação genuína costuma abrir portas. Mostrar que a ajuda está disponível e que ninguém está sozinho faz muita diferença.”

A entrevista também abordou a importância da psicoterapia familiar como ferramenta de reconstrução dos vínculos e fortalecimento emocional coletivo. “Tratar a família como um sistema é essencial para que todos se sintam vistos, ouvidos e fortalecidos”, explicou.

Entre as estratégias simples do dia a dia que podem contribuir, Dra. Luciane destacou: “momentos de conversa sem pressa, refeições compartilhadas, caminhadas juntos, e até rituais de afeto como abraços e palavras de incentivo têm um poder transformador”.

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POEMA SOBRE A DEPRESSÃO

Autor – Jorge CassepVAZIO

POEMA – Vazio

Abro a porta encontro um vazio,
Meus olhos não encontram nada,
Tudo perde significado,
Por onde ando nada existe,
O nada fica cada vez pior ao ver
Que tudo se foi sem você!

O nada começa a ter dor,
E descubro que sentir algo
Só tem propósito se você
Está por perto, caso contrario
Isso é o vazio.

Quando mais ando o vazio
Me mostra que nada tem sentido,
Os meus olhos ficam esbugalhados,
Petrificados, secos.
A lágrima fica encalhada entre o
Cílio e face uma só, pelo vazio
Que se encontra.

Vazio é isso, acabo de descobrir
Quando não te encontro,
Porque o significado de tudo
É você, e sem você é vazio!

Não existe o tudo sem você,
E nada tem sentido,
Porque o significado de tudo
Só existe por causa de você!

Ando por tudo, meus olhos
Não consegue encontrar aquela
Luz que brilha, só um clarão!
Isso não é luz e sim um vazio!

O nada começa a ter força
Quando não te vejo,
O vazio mostra seu poder
Que tudo só existe quando
Há vejo em meus olhos.

Ando e ando em portas
Silenciosas do meu coração,
Quanto nesses quartos mostram imagens
Vazias do nada, e isso cada vez fica
Mais claro, que é o vazio de não
Te encontrar.

Vazio desta depressão que
Vem ao meu encontro
E não você!

Não adianta sorrir
Se o vazio é forte,
E força você não existir!

Procurar já se torna cansativo,
Impossível de acreditar que
Isso possa voltar acontecer
Há te encontrar.

Vazio fica a cada dia e noite,
Porque o impossível começa
Ser real e verdadeiro,
Acreditar que um dia possa voltar
Tudo como era, isso começa se tornar
Impossível de acontecer.

Porque agora só existe o vazio
Não pode existir alguém além
De você !

Adeus! Um dia vamos nos encontrar,
Mas não agora, por que não chegou
Minha hora.
E ficar sem você é lidar com esse
Vazio de te perder.

Então fica com Deus
E me espera, porque
Agora estou lidando com
Esta tua ausência sem você!!

Por que vazio
É não ter você!

Jorge Cassepp
Amo e Basta !
23.04.25

TEATRO SOBRE NOSSA SENHORA DO SORRISO E SANTA TEREZINHA

Considerações finais

O assunto a DEPRESSÂO não pode ser deixado de lado ele deve sempre estar em discussão por isso a Associação Santuário Nossa Senhora do Sorriso disponibiliza em seu Site, um campo para você pedir ajuda, tanto pra você ou para uma pessoa que esteja passando por este mal, convidamos a vir participar de nossa NOVENA todos os meses do dia

05 ao dia 13 as 19hs no Capitel do Santuário.

Agradecimento a Imprensa local pelo apoio que foi fundamental para realização do evento a Depressão tem cura onde foi uma semana de entrevistas diárias de diversos assuntos relacionado a depressão

Uma resposta para “A DEPRESSÃO TEM CURA”

  1. Avatar de Gotardo Antônio Perozzo
    Gotardo Antônio Perozzo

    Amigo Cassepp
    Obrigado pela linda mensagem e parabéns a você e à Prefeitura de Sorriso pelo trabalho.
    Desejo sucesso e muito amor no coração.
    Com licença, mas vou publicar.

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