Um museu vivo dentro de casa
O acervo de Jorge foi se formando ao longo dos anos por meio de presentes de amigos, objetos de família e peças herdadas.
“Sempre fui muito presenteado por amigos queridos. Fui guardando com carinho e, sem perceber, fui montando um acervo dentro de casa”, explica.

Entre os itens expostos, há desde relíquias do século XVI até objetos contemporâneos, todos com forte valor simbólico e histórico. O espaço é mais do que uma coleção — é um museu vivo que respira tradição.
Tradição no dia a dia
Mais do que preservar, Jorge vive a cultura gaúcha em sua rotina. Quando perguntado sobre como mantém essa chama acesa, ele responde:
“Eu vivo ela e ela vive dentro de mim. Eu sou a tradição. Respiro isso quando deito e levanto. Faz parte da minha vida. É mais que paixão, é vida e emoção.”
E, claro, o chimarrão não poderia faltar. Parte indispensável do seu cotidiano, ele brinca:
“Tomo chimarrão todas as manhãs e à tarde. Fico até com dor de cabeça se não tomar”, diz, rindo.
Memória e emoção
Durante uma visita à sua casa, Jorge compartilha histórias emocionantes de sua trajetória. Ele relembra, com carinho, o avô de origem árabe e mostra um objeto especial que guarda como lembrança. Ao falar da mãe, falecida há 16 anos, se emociona:
“Ela está presente em tudo. Cada lembrança, cada ensinamento.”
Um legado de amor à cultura
O que Jorge construiu em sua casa vai muito além de um museu. É um testemunho vivo do poder da memória, da identidade e do amor à cultura.
Ali, os visitantes não encontram apenas objetos antigos, mas uma alma que pulsa tradição, orgulho e emoção.










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